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A Escola Secundária Eça de Queirós situa-se no Bairro dos Olivais (Sul), construído no início da década de 60, do século passado, baseando-se nos princípios delineados na Carta de Atenas.

Em termos sociológicos, a inclusão de diferentes classes sociais foi uma vertente dominante. Em termos projetuais, trata-se um bairro paradigmático, pensado de raiz, que envolveu os autores que melhor caracterizavam a arquitetura vanguardista da época.
 

A sua história

Ao longo dos seus 33 anos de existência, o seu nome foi variando, de acordo com as diferentes determinações ministeriais. Começando por se chamar Escola Secundária dos Olivais, vulgo Viveiros (por se situar junto dos viveiros municipais), passou para Escola Secundária dos Olivais nº1, por ter sido a primeira escola secundária a existir no referido bairro, adquirindo, a partir de 1989, a designação actual.

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Patrono

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"A instrução para uma criança (...) é saber factos, noções, coisas úteis, coisas práticas..."

in Os Maias, de Eça de Queirós

Biografia​

1845

Em 25 de Novembro, nasce na Póvoa do Varzim José Maria Eça de Queirós.

 

1855

Entra como aluno interno no Colégio da Lapa, no Porto.

1861

Matricula-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

1864

Conhece Teófilo Braga

1865

Representa no Teatro Académico e conhece Antero de Quental.

1866

Forma-se em Direito. Instala-se em Lisboa, em casa do pai. Parte para Évora, onde funda e dirige o jornal Distrito de Évora

 

1867

Sai o primeiro número do jornal. Estreia-se no foro. Regressa a Lisboa.

1869

Assiste à inauguração do Canal de Suez.

1870

É nomeado Administrador do Distrito de Leiria. Com Ramalho Ortigão, escreve O Mistério da Estrada de Sintra. Presta provas para cônsul de 1ª classe, ficando em primeiro lugar.

 

1871

Conferências do Casino Lisbonense.

1872

Cônsul em Havana.

1873

Visita os Estados Unidos em missão do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

1874

É transferido para Newcastle.

1876

O Crime do Padre Amaro.

1878

O Primo Basílio. Escreve A Capital.

1878

Ocupa o consulado de Bristol.

1879

Escreve, em França, O Conde de Abranhos.

1880

O Mandarim.

1883

É eleito sócio correspondente da Academia Real das Ciências.

1885

Visita em Paris Émile Zola.

1886

Casa com Emília de Castro Pamplona.

1887

A Relíquia.

1888

Cônsul em Paris. Os Maias.

1889

Assiste ao primeiro jantar dos "Vencidos da Vida".

1900

A Correspondência de Fradique Mendes. A Ilustre Casa de Ramires.

Em 16 de Agosto morre em Paris.

A Obra

1866/67

Eça de Queirós estreia-se como escritor com a publicação na Gazeta de Portugal de textos que, após a sua morte, viriam a ser parcialmente compilados no volume Prosas Bárbaras (1903). Em edições posteriores, incluíram-se textos que não tinham sido seleccionados para a primeira edição. De Janeiro a Outubro de 1867, Eça esteve quase exclusivamente ocupado com a redacção do jornal Distrito de Évora. Aqui publicou algumas narrativas, tais como O Réu Tadeu e Farsas.

1869

Publica na Revolução de Setembro e em O Primeiro de Janeiro algumas poesias atribuídas a um poeta imaginário - Carlos Fradique Mendes.

1869/70

O escritor realiza uma viagem ao Próximo Oriente para assistir à inauguração do canal de Suez. No Diário de Notícias publica a reportagem De Porto Said a Suez que no volume póstumo O Egipto viria a ser completada com Notas de Viagem e com Folhas Soltas, apenas editadas em 1966. Em 1870 a Revolução de Setembro publica uma série de nove capítulos (que viria a ficar incompleta) sobre a Morte de Jesus e que seria também integrada no final de Prosas Bárbaras. Nestes textos podemos encontrar esboços quer de o Suave Milagre quer de A Relíquia. Ainda em 1870, de colaboração com Ramalho Ortigão, publica em folhetins no Diário de Notícias uma imaginária reportagem jornalística, O Mistério da Estrada de Sintra.

1871

Da produção deste ano destaca-se a sua conferência no Casino Lisbonense sobre O Realismo como Expressão de Arte. Também com Ramalho Ortigão, inicia a sua colaboração em As Farpas. Pertence-lhe, aliás, o texto inicial dessa série de comentários críticos e satíricos O Estado Social de Portugal. Sai a 1.ª edição em volume de O Mistério da Estrada de Sintra.

1875

O primeiro romance de Eça, O Crime do Padre Amaro, sai em folhetins na Revista Ocidental. Virá a ser publicado em volume no ano seguinte, com muitas alterações. Na edição de 1880, considerada definitiva, sofrerá uma revisão ainda maior.

1878

É publicado o segundo romance, O Primo Basílio, primeiro grande êxito literário do escritor.

1879

Escreve O Conde de Abranhos, que só virá a ser publicado postumamente.

1880

Pública O Mandarim.

1883

Escreve a novela Alves & Ca. que só em 1925 será publicada.

1884

É publicada a 2.ª edição, refundida, de O Mistério da Estrada de Sintra.

1887

Publicação de A Relíquia.

1888

Pública Os Maias, magistral romance que constitui a consequência de textos que deixa sem redacção definitiva: A Capital e A Tragédia da Rua das Flores. Em O Repórter, publica os primeiros textos que, após posterior revisão de Júlio Brandão, virão a ser reunidos em A Correspondência de Fradique Mendes (1925).

1900

Já após o falecimento do escritor, sai a público o primeiro volume de A Ilustre Casa de Ramires. Esta obra tinha tido já uma versão incompleta na Revista Moderna (1877-99).

1901

É publicado o romance A Cidade e as Serras, com texto revisto por Ramalho Ortigão e Luís Magalhães.

1902

Saem os Contos.

1903

Prosas Bárbaras.

1905

Cartas de Inglaterra e Ecos de Paris.

1907

Cartas Familiares e Bilhetes de Paris.

1909

Notas Contemporâneas.

1912

Últimas Páginas.

1925

A Capital, O Conde d’Abranhos, Correspondência, Alves & Ca.

1926

O Egipto.

1929

Cartas Inéditas de Fradique Mendes e mais Páginas Esquecidas.

1940

Cartas de Londres.

1944

Cartas de Lisboa e Crónicas de Londres.

1949

Eça de Queirós entre os seus (Cartas Íntimas).

1961

Cartas de Eça de Queirós aos seus editores.

1980

A Tragédia da Rua das Flores.

in Vidas Lusófonas

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Eça de Queirós

Origem do atual nome da escola

 

Quando o Ministério da Educação decidiu atribuir nomes de personalidades às escolas, decidiu-se, em Conselho Pedagógico, propor o nome do escritor Eça de Queirós, dada a proximidade da nossa escola com a atual Bedeteca, edifício que a tradição afirma ter sido a Toca, local escolhido por Eça, em Os Maias, para os encontros amorosos das personagens Maria Eduarda e Carlos da Maia.

A Escola ocupa uma extensa área.

A primeira prioridade e objectivo central da Escola é ser um espaço educativo facilitador da formação integral dos alunos tanto do ponto de vista da educação como da instrução. Nesta linha e tendo em atenção o historial dos alunos e as especificidades do meio, a Escola propõe-se promover, antes de mais, valores humanos, de respeito por si e pelos outros, de justiça, honestidade e verdade.

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