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Touradas são, na verdade, violência gratuita

  • Eva Lemos
  • 1 de mar. de 2022
  • 1 min de leitura

As touradas, consideradas por muitos "arte", "cultura" ou "divertimento", são, na verdade, violência gratuita.


Dias antes do “espetáculo”, os touros são carregados com pesos sobre as costas que lhes causam imensas dores, são colocados em recintos escuros, sem água ou alimentos, o que os deixa desidratados, a sua visão é danificada com vaselina e as pontas dos chifres são cerradas, tornando-se sensíveis e dolorosas a qualquer toque.


Quando a porteira se abre e ele entra na arena onde existe imensa claridade, será desafiado pelos bandarilheiros, que utilizam roupas com cores fortes e cobertas de lantejoulas, desorientando ainda mais a visão do touro. A tortura é iniciada com os “picadores” montados a cavalo, que espetam nas costas do animal lanças que perfuram os seus pulmões, até encherem o touro de secreções e sangue dificultando a sua respiração; quando o touro já não se aguenta mais de pé, chega o matador, para o golpe final, uma espada é cravada na sua nuca para seccionar a medula.


O touro cai e não consegue mover-se, mas ainda está vivo e sente. O matador tenta apunhalá-lo no coração, mas nem sempre acerta de primeira, sendo necessárias várias punhaladas até que, finalmente, o touro está morto e a tortura termina. O "heroico" matador corta-lhe as orelhas e a língua exibindo-as, vitoriosamente, para uma plateia que o aplaude, desvairadamente.


Não acho que qualquer sofrimento infligido a um animal possa ser considerado um “Espetáculo”.

Texto: Eva Lemos, 10.º E

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