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  • Nuno Sampaio

"O céu da meia-noite"

“O nosso futuro está e sempre esteve nas nossas mãos”.

The Midnight sky, ou em português O céu da meia-noite, é um filme protagonizado e dirigido por George Clooney.

O filme desenrola-se num ambiente gelado, num dos polos, após a Terra ter sido envolta por uma camada poluente. Entre flashbacks e memórias diretamente vivas há a comunicação entre o homem que descobriu um novo planeta na nossa Galáxia, com características semelhantes à Terra, e uma equipa de astronautas que se vê presa no universo sem saber como irá voltar a casa, e sem saber que provavelmente nunca haveriam de lá chegar.

A personagem desenvolvida por George Clooney representa um homem que dedicou a vida inteira a pesquisas, foi um herói do seu jeito, mas que para isso abdicou de muita coisa. Inclusive da sua própria vida. Chamando-nos a atenção para um problema que hoje integra o mundo.

Se quisermos ter as ditas “boas” notas escolares provavelmente teremos de dedicar por volta de 75% do nosso tempo livre enquanto estudantes ao estudo, com a crença de que após isso teremos um bom emprego onde teremos um alto salário o que igualmente se deverá traduzir numa carga horária de trabalho elevada, deixando de lado todo o desenvolvimento social tão necessário para mantermos a nossa sanidade mental. Tudo isso para atingir um nível de sucesso, que deveria ser totalmente relativo, mas que infelizmente é generalizado e obriga muitos de nós a suprimir os seus sonhos.

George Clooney também evidenciou esforços para mostrar-nos a necessidade existente de cuidarmos do nosso planeta, mas que deverá haver sempre esperança de irmos para outro. Mas será mudar de casa agradável? Deixar tudo aquilo que conhecemos, acreditamos, inclusive aqueles que amamos? Acredito que não!

O filme requer que nos abstenhamos do típico pensamento crítico a nível cineasta, e que nos deixemos abertos a receber as importantes mensagens que o criador pretende transmitir.

Para concluir, creio que este filme pretenda chamar a nossa atenção para a problemática que representa a poluição e também para a “necessidade de vivermos a vida”. Disponível na Netflix.



Texto: Nuno Sampaio

Revisão: Dinis Marques

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