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  • Nuno Sampaio

Bibliotecas Itinerantes

A educação é a maior arma da humanidade: um tiro mal dado pode acabar com toda a população e um tiro certeiro pode resolver todos os seus problemas.

Por vontade de aumentar o nível cultural e intelectual da população portuguesa, funcionou, desde 1958 até à sua extinção em 2002, o serviço de bibliotecas itinerantes da fundação Calouste Gulbenkian. Este serviço cultural e de natureza patriótica imensa, foi um motor de avanço cultural para muitas regiões do país, servia todas as classes sociais e circulou pelo continente e arquipélagos, tendo sido um dos maiores projetos da segunda metade do século 20 em Portugal.


As bibliotecas itinerantes, financiadas pela Gulbenkian em conjunto com as autarquias das diversas localidades por onde passavam, consistiam em carrinhas, com dois funcionários e vários livros – uma biblioteca sobre rodas.


Atualmente, as bibliotecas itinerantes existem a cargo do Estado na capital, sob a tutela das bibliotecas de Lisboa, e integram computadores e serviço de internet para pesquisas.

Para muitos, as bibliotecas itinerantes foram o primeiro passo para o início de uma vida culta e sábia. Os livros são intemporalmente o maior veículo de conhecimento atual. Com 4 horas de leitura podemos adquirir o conhecimento de uma história de vida com mais de 75 anos, sem perder conteúdo. É importante ler, é importante saber e para isso é necessário que se continuem a promover projetos de ordem social e cultural como este.


Texto: Nuno Sampaio

Revisão: Matilde Silva



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