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“Os bons velhos tempos”

  • Rafael Salgado
  • 5 de abr. de 2022
  • 1 min de leitura

Ouve-se a expressão “Os bons velhos tempos”, aqui e acolá, mas será que foram, de facto, bons? Na verdade, esta frase pode remeter para diferentes aspetos e, em primeiro lugar, iremos perspetivá-la de forma a comparar dados do passado com os de anos mais recentes.


De acordo com a PORDATA, a esperança média de vida, no total (masculino e feminino), em 1970 e em 2019 foi de 67,1 e 81,1 anos, respetivamente. Podemos encontrar este tipo de evolução em inúmeros outros gráficos, por exemplo, o da taxa de mortalidade infantil, indicando uma taxa de 77,5 %o (por cada 1000 crianças com menos de 1 ano) em 1960 e 2,4 %o em 2020, etc. Todas estas áreas têm vindo a melhorar devido às significativas melhorias nas condições de vida, aos investimentos feitos na área da saúde, aos avanços tecnológicos que nos permitiram obter muito mais conhecimento, entre outros.


Por outro lado, e numa perspetiva mais nostálgica, esta frase lembra-nos de atividades que fazíamos antigamente, que eram divertidas ou que nos tornavam felizes. Isso provoca-nos um sentimento que nos faz querer vivenciar esse determinado momento de novo, mas que é difícil ou, por vezes, impossível de fazer por motivos, tais como o crescimento, o aumento da maturidade, entre outros fatores.


Concluímos, assim, que “os bons velhos tempos” eram piores, em termos da qualidade de vida, mas são sempre os melhores, no sentido nostálgico, permitindo-nos assim a recordação de momentos únicos e incríveis.


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