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O Amor move montanhas

  • Maria Ferreira
  • 5 de abr. de 2022
  • 2 min de leitura

Muitos são os sentidos que podemos dar ao amor: afeto, paixão, empatia, dedicação, zelo, no entanto, o seu verdadeiro significado vai mais além.


Amor é querer o melhor para o outro, é o que emerge e o que de mais puro há em nós - o cume de todas as nossas qualidades.


O estudo do amor diz-nos que há vários tipos: paterno, fraterno, entre amigos, entre puros desconhecidos, até quando os interesses ou as empatias se cruzam. Agora, será que “o amor move montanhas”?


Olhando, como exemplo, para a literatura, em obras como “Amor de Perdição”, envoltas na época romântica em que predominava o amor-paixão – sentimento que quase sempre transcende a razão, aspira ao absoluto, visa o idealizado e sem limites, surgem os heróis românticos, heróis esses muitas vezes deslocados da sociedade e das suas crenças e moral. Idealizam um mundo melhor e sentem-no através do amor, um sentimento arrebatador, que os faz questionar a sua liberdade e, também, muitas vezes, no seu expoente máximo, a sua própria vida. Exemplo disso são Simão e Teresa, que tudo fazem pelo seu amor, lutando contra as suas famílias e costumes de uma sociedade retrógrada, movendo a sua própria “montanha” – o seu amor e a sua união.


Dizem os pais, que o amor por um filho bate fora do próprio peito e que não há nada que não façam por ele, que já se ama um filho antes mesmo de ele nascer. E, ao longo da vida, não haverá nada que não façam pelos seus próprios filhos e em prol da sua felicidade e de lhes fornecerem todas as ferramentas para que um dia sejam eles próprios a amar e cuidar, movendo as suas próprias montanhas.


Antoine de Saint-Exupéry uma vez disse: “A razão do amor é o amor.” Assim, conclui-se que o amor, sendo o mais puro sentimento, começa e acaba em si mesmo, movendo montanhas.


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