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A lei do mais forte

  • Beatriz Carvalho
  • 2 de nov. de 2021
  • 1 min de leitura

"A vida não é fácil e é injusta." Uma frase definitivamente dita por alguém com a maioria dos privilégios e benefícios a seu favor. Branco, do sexo masculino, num país desenvolvido.

É triste pensar que há vidas que valem mais que outras, porém, é a realidade. Enquanto milhares morrem em África por falta de recursos, a Lady Gaga promete uma recompensa de meio milhão de euros a quem encontrar o seu cão perdido. E é ainda mais aterrorizante saber que existem festejos por um bombardeamento bem-sucedido em algum local da península islâmica.

Desde o início dos tempos que vivemos pela "lei do mais forte". Os homens caçavam, as mulheres procriavam, logo, os homens mandam. Em pleno século XXI, apesar da esperada evolução, os brancos compram terrenos, os pretos escavam-nos, logo, os brancos mandam. A obsessão por poder retira, cada vez mais, o que nos resta de humanidade. Talvez, ao adotarmos a "lei de um por todos e todos por um", não deixássemos que tamanhas injustiças e desigualdades acontecessem à nossa volta.

Porque, no final, somos um todo, um grupo. Todos de valor semelhante e merecedores de amor e compaixão. Isto, é claro, num mundo ideal, algo que ainda acredito que podemos alcançar.

Texto: Beatriz Carvalho, 11.° C3


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