Chegou a hora, a hora de decidirmos o nosso futuro.
Vivemos numa bolha de incertezas, até chegarmos ao final do secundário. Essa mesma bolha acaba por romper quando nos deparamos com as derradeiras questões:
Será que um curso superior é a opção correta para nos guiar até ao mercado de trabalho?
Ou será que a universidade é um estereótipo que a sociedade impõe como essencial?
Ouvimos muitos jovens a dialogar sobre uma profissão idealizada ou curso de sonho, que conjugue as suas ambições e as suas expectativas, quando na verdade existem diversos fatores que levam muitos a eleger um emprego: sejam fatores económicos, projetos de vida, ou então a única razão de não pretender optar por estudar mais, e querer enfrentar um percurso profissional.
Decerto que ambas as decisões não são fáceis e mesmo quem tem algumas certezas, se é que elas existem na vida, sente dúvidas no final do ensino secundário e profissional. E agora? Vou para a universidade ou procuro um trabalho? Com 17 ou 18 anos é uma grande responsabilidade, somos adultos, mas ainda não somos.
Acredito que cada um de nós sinta medo ou pavor até na escolha do curso ou de outra via, no entanto o importante é fazê-lo com o coração e a razão. Procurar orientações é fundamental, ouvir e fazer-se ouvir e, acima de tudo, não seguir as ideias dos outros. Claro que os conselhos de quem nos quer bem e nos conhece são bem-vindos, no entanto lembrem-se que somos nós que vivemos as nossas vidas e considero que se fizermos algo de que gostamos é certo que o faremos bem e seremos bem-sucedidos a todos os níveis.
Autora: Inês Rosa
Revisão: Paula Faia