Tu és aquilo que pensas

“Tu és aquilo que pensas” é um livro da autoria de James Allen, considerado o pai da autoajuda. Tal como muitos outros, este pequeno livro não pretende alertar para o poder do pensamento, mas, sim, estimular os homens a descobrir e a tomar consciência de que “são eles próprios os criadores de si mesmo”.

No início da minha leitura, não estava confiante de que iria gostar do livro, pensava que era mais um daqueles que se baseava na ciência para explicar o pensamento, no entanto, no meio de setenta e oito páginas, fui-me apercebendo de que este não se resumia a seguir a ciência, mas resultava antes da meditação e da experiência. Deste modo, durante a minha leitura, fui constatando que havia subcapítulos e que cada um deles nos apresentava temas, máximas, sugestões e exemplos diferentes, para nos fazer refletir acerca do nosso quotidiano e do nosso ser.

Assim sendo, dois capítulos prenderam a minha atenção e interesse: “Pensamento e caráter” e “Serenidade”.

No capítulo “Pensamento e caráter” é-nos revelada a máxima do título - “o ser humano é, literalmente, aquilo que pensa ser”, ou seja, o seu caráter é a soma completa de todos os seus pensamentos. Para além disso, é ainda dado o exemplo da planta que nasce da semente, isto é, tal como a planta sem semente não pode existir, os atos do homem sem as sementes ocultas do seu pensamento, também não poderão ocorrer.

No que diz respeito, ao capítulo “Serenidade”, é-nos apresentada a máxima: “Autocontrolo é força. Pensamento digno é mestria. Serenidade é poder.” De acordo com esta regra, eu concluo que todas aquelas pessoas capazes de manter a calma e de se governarem a si mesmas são aquelas que mais riqueza contêm, ou seja, a pessoa calma, tranquila e serena é sempre amada e respeitada.

Em suma, este livro faz o ser humano refletir acerca do seu ser, mas, para além disso, procura que o Homem perceba que é ele “o seu criador e mestre”.