A felicidade vem do latim felicitas, sendo considerado um estado de espírito, normalmente associado à alegria, no entanto, é difícil descrever e definir a felicidade e a sua medida.
Felicidade, no fundo, é o que nos faz viver e acaba também por ser um guia deste caminho ao qual damos o nome de vida. Podemos sentir felicidade em vários momentos da nossa passagem, mas, na minha opinião, a felicidade não se encontra nos lugares e, sim, nas pessoas. Existe a expressão “voltar ao lugar que nos fez felizes”, no entanto, não foi o lugar que nos trouxe felicidade, foram os momentos e as pessoas envolventes que nos fizeram sentir bem e felizes.
É difícil encontrar uma resposta consensual à pergunta “O que nos faz felizes?”, porque cada um tem uma definição diferente de felicidade, no entanto, temos a certeza de que é algo que nos traz plena satisfação e paz, deixando sempre um pouco de saudade quando acaba. A tristeza, por norma, vem a seguir a uma felicidade extrema, porque, quando essa felicidade acaba, deixa-nos um dissabor, por ter sido tão bom, mas ter acabado, ainda assim quando volta é das melhores sensações que se pode sentir/experienciar na nossa vida.
Então, e quando estamos felizes e nos encontramos sozinhos? Bom, nesse caso, encontrámos a felicidade total, encontrámo-nos a nós e encontrámos a nossa felicidade interior, que comprova a teoria de que a felicidade está em nós e, por vezes, só precisamos de alguém para que a possamos encontrar.
Por fim, a frase que, na minha opinião, melhor descreve este conceito, é a frase de Carlos Drummond de Andrade: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.