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Provas vivas

  • Miguel Bonito Santos
  • 7 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Nos tempos de hoje, continuamos a sofrer uma forte injustiça social que já vem de há mais de 700 anos. Já na Idade Média, os mais fortes reinavam com poder económico e social, e os restantes sofriam da exploração destes.

Por mais que pareça que evoluímos, e não pareça humano tal exploração, basta olhar para a Índia, um dos países mais estratificados dos dias de hoje. Nesta parte do mundo, a mobilidade social e quase inexistente. Os ricos exploram os pobres, utilizando a sua mão-de-obra barata, para vender a sua produção para o exterior. E os pobres, não têm qualquer saída sem ser essa, trabalhar a ganhar nada em troca. Recebem miseravelmente e não existe chance alguma de subirem na pirâmide social. Os ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres.

Não só existe injustiça social e falta de solidariedade para com os mais frágeis, como presenciamos diariamente violações graves nos direitos humanos por todo o mundo. Nos países árabes como a Síria, as mulheres não podem sair de casa sozinhas, não podem ir trabalhar nem conviver. Têm de ficar em casa a tomar conta dos filhos que estes também não têm qualquer chance de liberdade. Se são rapazes, vão trabalhar. Se são meninas, ajudam a mãe a cuidar da casa e dos homens.

Todos estes exemplos são provas vivas, nos dias de hoje, de que a sociedade não evoluiu muito desde há 700 anos e continua a ser estratificada, com injustiças sociais e a violar os direitos humanos. Até algo inofensivo como não ser heterossexual, dá perseguição em certos países, mesmo na Europa. A sociedade continua presa e fixa a ideais maus e precisamos de alterar isso urgentemente, mudando os hábitos, e também precisamos de fazer barulho sobre o assunto, pois talvez assim consigamos criar um mundo melhor.

Texto: Miguel Bonito Santos, 11.º C3

Revisão: Prof.ª Ana Paula Ribeiro



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