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Insegurança e futilidade

  • Francisco de Ó
  • 4 de jan. de 2022
  • 2 min de leitura

É conhecimento geral que os jovens, em especial, se importam muito com as opiniões alheias sobre eles próprios. Não é por acaso que é nesta altura da vida em que eles mais se preocupam com a sua aparência, cheiro e com tudo em que o mundo que as rodeia possa reparar. Na maioria das vezes, isto deve-se à sua vontade de pertencer a seja qual for o estereótipo que idealizaram nas suas mentes.

Na minha opinião, isto acontece devido às inseguranças que penso que todos os jovens têm, inseguranças estas que os levam a crer que têm de ter todas as suas qualidades reafirmadas pelos grupos com que socializam. Um exemplo, que me parece claro, é o quanto a roupa e os acessórios usados influenciam a perceção dos jovens uns em relação aos outros o que, pela minha observação, acaba por estar sempre relacionado com o estatuto social de cada um, algo tão fútil e que, infelizmente, parece tão importante para a “popularidade” nesta faixa etária.

Segundo os meus valores, este meio de um jovem se tornar “popular”, não tem muito sentido e acaba por ser apenas mais uma forma de discriminação entre os mais novos (apesar de não serem os únicos). Este tipo de comportamento leva a situações como, por exemplo, a perda de possíveis amizades com pessoas novas numa turma, pois, por vezes, estas são imediatamente postas de lado se não corresponderem a determinadas especificidades.

Acho que a conclusão a tirar desta situação é bastante óbvia. A popularidade é, sim, importante para os jovens, embora não devesse ter tanto peso sobre os seus comportamentos, especialmente devido aos fatores infelizes que são, muitas vezes, determinantes na perceção de um jovem em relação ao outro.


Texto: Francisco do Ó, 11.º E

Revisão: Prof.ª Ana Paula Ribeiro


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