Ambição: procura-se!
- Francisco de Ó
- 4 de mai. de 2022
- 1 min de leitura
Vejo os sonhos como objetivos ambiciosos e difíceis de alcançar, embora evite pensar neles como algo acima das nuvens, impossível de tocar. Sinto que, no meio a que pertenço, há um certo receio no que toca a sonhar, muitas mentes fechadas que parecem caminhar numa direção muito específica, de forma muito determinada, mas sem perceberem bem o porquê de o fazerem.
A meu ver, a não existência de um sonho na vida não pode levar a nada que não seja a mediocridade. Como poderemos ser realmente bons seja no que for se não nos guiarmos por uma vontade inabalável de o sermos? É como um aluno do secundário que quer ir para medicina, mas que exclui imediatamente esta opção porque as médias são muito altas... definitivamente nunca será médico; não sonha minimamente e, por isso, nega a si próprio a possibilidade de um dia conseguir ter essa profissão.
Por outro lado, todos estamos no direito de não querermos ser os melhores do mundo. Se não temos capacidade para entrar em medicina e acabamos por nos tornar nutricionistas, o que interessa é estarmos satisfeitos com esta nossa escolha. Se, pelo contrário, tivermos optado imediatamente por nutricionismo e deixado de lado a nossa verdadeira ambição, provavelmente vamos ser infelizes no que toca à vida profissional e sentir-nos-emos eternamente arrependidos devido à nossa falta de vontade de tentar, à nossa falta de sonho.
Concluindo, é essencial definirmos o que queremos e, através disto, escolhermos pelo que vamos lutar e sofrer. É essencial sonhar.
Francisco do Ó; 11.º E

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