Ao longo da vida, experienciamos alguns momentos de injustiça, por vezes recebemos aquilo que não merecemos ou somos privados de coisas injustamente e, quando isso acontece, a primeira reação é sentirmos raiva e vingarmo-nos.
Vingamo-nos do sistema, vingamo-nos do outro, acabamos por nos vingar de tudo e todos, na esperança de nos podermos sentir melhor connosco, mas isso de nada serve.
Acabamos por perpetuar a maldade, e acabamos por resumir algo complicado numa única palavra, vingança. Já não pensamos em perdão, já não tentamos compreender o outro, de certa forma facilitamos o processo, já não perdemos tempo preocupados com o próximo, afinal a vingança é tão fácil e compensadora.
Mas essa falsa sensação de felicidade não passa de uma sensação, porque a real consequência é a mútua destruição, e como disse Benjamin Franklin “O esquecimento mata as injúrias, a vingança multiplica-as.”.
Então, devemos parar de complicar as coisas, e em vez de usarmos a vingança como resposta para tudo, devíamos pensar mais nos outros e em nós mesmos, e ser mais compreensivos e perdoar, porque, se tivermos de responder a tudo de forma igual, a nossa resposta deve ser perdoar, e não vingarmo-nos, e é fazendo isso que conseguimos um mundo melhor.