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Amor

O amor é vivido de modo muito superficial pelas gerações atuais, uma vez que o significado da palavra “amor” foi sendo desvalorizado e o sentimento acaba por ser adaptado a tudo, desde objetos a pessoas. Quando somos crianças ficamos na expectativa e insistimos na procura do nosso príncipe ou princesa encantados, queremos uma história como a dos filmes, mas a realidade e a vivência mostram-nos que o amor é muito mais que dizer que se ama alguém.

O amor é uma construção, é uma partilha mútua, é saber respeitar e ser respeitado, é um processo em que as pessoas envolvidas sofrem e crescem com isso, ganham, por vezes, ódio e consecutivamente bloqueiam outros sentimentos porque aquela imagem de infância é desmontada e destruída.

Na minha opinião, o amor não é algo para sempre. Num determinado momento, eu amei aquela pessoa, eu permiti que cuidasse de mim e me ensinasse outros valores, mas, a partir do momento em que termina, fica o carinho, ficam as memórias tanto boas como negativas e está tudo bem com isso; às vezes até queremos muito que uma pessoa fique, talvez não porque a amamos, mas pelo que ela nos proporciona.

No fundo, o sentimento de amar é inevitável e essencial para o ser humano, principalmente na adolescência, fase da vida em que existem muitas perguntas e necessidade de afeto. Acho que toda a dor que se sente quando não somos correspondidos, até mesmo a paixão de se ter encontrado a “alma gémea” são essenciais para o crescimento.

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